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sexta-feira

CB 1300 Super Four: Estilo das antigas

“Não tem cara de tiozão, mas acelerou meu coração”. Esse hit de um comercial de carro pode representar muito bem a Honda CB 1300 Super Four. Apresentada durante o Salão do automóvel de 2006, o modelo da marca nipônica, que tem o maior motor da linha CB, só começou a ser comercializado no Brasil em junho de 2007. Para quem tem menos de 30 anos, a sigla “CB” significa “Citzen Band” ou "faixa do cidadão", numa alusão à sua versatilidade.
No papel, a CB 1300 pode não parece muito esportiva. Especificações como 111 cavalos de potência e 242 kg não dão a impressão de grande potência, mas sente-se em uma e ficaria surpreso com o que ela pode fazer. O modelo é o top da linha naked da Honda e, além de ser uma releitura de um clássico dos anos 70 (evolução da bem sucedida CB One), é um dos melhores exemplos das nakeds de alta cilindrada.
O modelo 2009, que testamos, tem uma diferença para os demais. A adoção do sistema de freios ABS. Desenvolvido para oferecer o máximo de segurança ao piloto, o sistema reduz a possibilidade do travamento das rodas quando o freio for acionado. Na CB 1300, o ABS trabalha de forma independente: pode ser acionado só na roda traseira, só na dianteira ou combinado se o piloto apertar o manete e pisar no pedal ao mesmo tempo. Porém, neste modelo não há o CBS (combined break system) que aciona uma das pinças dos freios dianteiros quando o condutor pisa com firmeza no freio traseiro.
E para parar essa Big Naked, na dianteira há duplo disco flutuante com 310 mm de diâmetro e cáliper de quatro pistões. Já a traseira conta com disco simples com 256 mm de diâmetro e cáliper de pistão simples. Conjunto muito eficiente.

O painel da CB contém dois hodômetros parciais, um totalizador, temperatura externa, termômetro do líquido de refrigeração, relógio e autonomia até o próximo abastecimento. Como de hábito, conta com sistema antifurto HISS.


“Motorzão” amigável

A CB 1300 Super Four está equipada com um motor de quatro cilindros em linha, DOHC (Double Over Head Camshaft) de 1.284 cm3, que gera 111 cv de potência máxima a 7.750 rpm e torque máximo de 11,6 kgf.m a 6.000 rpm. Isso significa que o propulsor trabalha de uma forma linear, e transforma este motor enorme num “brinquedão”. Apesar de seu motor de quatro cilindros em linha, ela esbanja torque em baixa rotação. É possível sair de uma rua em declive a 40 km/h de quinta marcha sem que a moto engasgue, mas basta reduzir e o motociclista terá um comportamento esportivo.

A “CBzona” oferece respostas rápidas graças ao sistema de injeção eletrônica. Ela chega facilmente aos 160 km/h, sempre se mostrando muito estável e confortável. Ela ultrapassa os 220 km/h, mas por ser uma naked, deixa o piloto exposto ao vento, o que dificulta a permanência prolongada em alta velocidade. Porém, se conduzida em alta velocidade por muito tempo, seu motor esquenta demasiadamente, chegando a incomodar o condutor. Durante o teste, seu consumo médio na estrada ficou entorno dos 14 km/l e na cidade perto dos 11 km/l. O tanque tem capacidade para 21 litros de combustível, sendo 4,5 litros de reserva.

Estilo e visual “das antigas”

A CB 1300 manteve suspensões tradicionais, com amortecedores duplos na traseira e garfo telescópico na dianteira. Todo o conjunto é regulável tanto na pré-carga da mola quanto na velocidade de retorno. Outro quesito que difere a CB 1300 das rápidas superesportivas é o conforto. Seu guidão ajustável em duas posições proporciona uma boa ergonomia.

A arquitetura do chassi de aço tubular de berço duplo é um tanto quanto antiga, mas o que parece ser um design desatualizado, na verdade é proposital. O visual dessa CB é imediatamente impactante e tudo nela é grande. O motor, o escapamento, o banco, a lanterna traseira, os pneus.

E por ser tão bem balanceada, carrega uma das principais características das motocicletas Honda, a facilidade na condução. Todo seu peso desaparece assim que as rodas começam a se movimentar, fazendo com que a CB pareça ser uma moto da metade de seu tamanho. Isso surpreende principalmente pelo seu tamanho, 2,20 metros de comprimento. Seu grande porte chega até a assustar, mas esconde uma motocicleta dócil e fácil de ser pilotada.

Como o modelo teve sua importação descontinuada pela Honda, a marca recentemente fez uma promoção desse modelo, por média de R$ 34.000 (em SP). Deve ter desaparecido dos estoques, e com sorte, você talvez encontre uma por aí, nas cores preta e vermelha, preta e cinza e branca e vermelha
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FICHA TÉCNICA

MOTOR: 1.284 cm3, DOHC, 4 tempos, 4 cilindros, 4 válvulas por cilindro, arrefecimento a líquido
POTÊNCIA MÁXIMA: 111 cv a 7.750 rpm
TORQUE MÁXIMO: 11,6 kgf.m a 6.000 rpm
DIÂMETRO X CURSO: 78º x 67,2 mm
ALIMENTAÇÃO: Injeção Eletrônica PGM-FI
RELAÇÃO DE COMPRESSÃO: 9,6:1
SISTEMA DE IGNIÇÃO: CDI
BATERIA: 12V – 12 Ah (10 horas)
FAROL: 60/ 55W
SISTEMA DE PARTIDA: Elétrica
CAPACIDADE DO TANQUE: 21 litros (4,5 litros de reserva)
TRANSMISSÃO: 5 velocidades
TRANSMISSÃO FINAL: Corrente
SUSPENSÃO DIANTEIRA: Garfos telescópicos, 43 mm de diâmetro e curso de 120 mm
SUSPENSÃO TRASEIRA: Balança de alumínio com 116 mm de curso e dois amortecedores com reservatório de gás ajustáveis na compressão e no retorno, e ajuste da pré-carga da mola.
FREIO DIANTEIRO: Duplo disco flutuante de 310 mm, com cáliper de quatro pistões.
FREIO TRASEIRO: Disco simples de 256 mm, de cáliper de pistão simples.
PNEU DIANTEIRO: 120/70 – ZR17 M/C
PNEU TRASEIRO: 180/55 – ZR17 M/C
ALTURA DO ASSENTO: 790 mm
ALTURA MÍNIMA DO SOLO: 135 mm
CHASSI: Aço tubular de berço duplo
DIMENSÕES (C X L X A): 2.220 mmx 790 mm x 1.120 mm
ENTRE-EIXOS: 1.515 mm
PESO SECO: 237 kg (Standard) - 242 kg (ABS)
CORES: Preta e prata, Preta e vermelha, Branca e vermelha
PREÇO: R$ 47.000,00
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