Agência AutoInforme - A Honda está trabalhando para iniciar 2009 dentro das normas do Promot III, que determina o nível de emissões das motos. No ano que vem entra em vigor as novas regras e as motos vendidas no Brasil precisarão se adequar até lá.
A última fase do programa rege que as motos produzidas no início do próximo ano devem ter os mesmos índices de emissão de gases poluentes que os carros. Dois gramas de monóxido de carbono e
A Honda estuda a criação de novos catalisadores, mais potentes, feitos de aço inox e a recalibração dos motores nas motos que têm alta produção.
A injeção eletrônica equipará, por enquanto, apenas os modelos mais caros. Biz, Pop 100 e CG Titan terão apenas o motor recalibrado e catalizadores melhorados. Apesar da injeção eletrônica diminuir a emissão de gases poluentes em até 35%, a empresa faz as contas do investimento para desenvolver essa tecnologia e por enquanto só equipa as mais lucrativas e de menor volume.
Segundo Afredo Guedes, engenheiro de relações institucionais da Honda as montadoras terão que se enquadrar às normas do Promot, mas a Honda estuda formas de ajustar a emissão de gases sem que o consumidor final pague pelo embarque de novas tecnologias. A colocação da injeção eletrônica em motos de menor potência implicaria no aumento do preço e conseqüentemente quem pagaria seria o consumidor.
Para a Honda, a construção de um motor flex (álcool, gasolina) ainda não está nos planos da montadora. O desenvolvimento de componentes para o uso do álcool, segundo a empresa, inviabiliza a aplicação nas motos e ainda não resulta na redução total dos gases poluentes. A injeção a gasolina, segundo a empresa, tem condições de atender as novas normas do Promot.
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